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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

poema pra mãe Santa

Mãe nesses anos todo notamos que somos muito diferentes. porém vc é minha passagem pra este lado da vida: agradeço profundamente essa chance.
as distância entre nós sempre foram planetárias e por muito tempo eu não te entendi, hoje eu sei que te amo e não preciso te entender pra te amar profundamente
não preciso concordar com vc
não preciso discordar
não preciso nada
preciso dizer que te amo
te amo
sonha comigo cantando:
Eu tenho tanto
Prá lhe falar
Mas com palavras
Não sei dizer
Como é grande
O meu amor
Por você...

E não há nada
Prá comparar
Para poder
Lhe explicar
Como é grande
O meu amor
Por você...

Nem mesmo o céu
Nem as estrelas
Nem mesmo o mar
E o infinito
Não é maior
Que o meu amor
Nem mais bonito...

Me desespero
A procurar
Alguma forma
De lhe falar
Como é grande
O meu amor
Por você...

Nunca se esqueça
Nem um segundo
Que eu tenho o amor
Maior do mundo
Como é grande
O meu amor
Por você...(2x)

Mas como é grande
O meu amor
Por você!...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

doutor S

Que mundo foi esse que matou o Meyerhold?
Que destratou o Maiakovski?
que começou com pobres conscientes gritando e lutando por justiça
que no meio deles rolava uns espertos renomeando velhos papos de papas barbudos
que viraram czar depois de matar o Czar
que se enfileiraram com libertários e outros bichos e bichas
que depois enfileiraram os mesmos pra fuzilar as claras e as escuras
o Diferente deu tchau na primeira curva
o Torto foi escondido na primeira Sibéria
o Buscador foi obrigado a voltar aos ex-achados
Ficar nos velhos achados, seguros, sem riscos, sem experimentos vivos
da, pra, com-a-vida
Criaram um mundo de novos homens e mulheres velh@s
tudo em nome do zé ninguém,
essa praga.