No encontro de esquinas e árvores
reecontro Você na memória.
nos neurônios que moram no coração,
no sangue-seiva que corre dentro da sua carcaça,
no olhar sério que lembra um bambuzal,
no raro sorriso com critério de mestre.
as amizades são artes
que só se desenvolvem no cultivo
no trabalho raro da interioridade,
disso tudo neste mundo
da era glacial da psique humana
com propagandas de futuro.
O poema liberta
o invisível e o indizível e o incomivel:
to ai no mundo na esperança
de brilhos nos olhos. só.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
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